spoiler: Cigano, do inglês, cigano em seu sentido pejorativo refere-se a alguém que tem uma vida incerta e errante. Na série, Jean Holloway desempenha o papel de cigano para suas 2 personalidades. O primeiro diz respeito a um psicólogo e uma mãe bem-sucedida que é casada. A segunda é a fictícia Diane Hart, uma jornalista bissexual não reconhecida que mora em um apartamento medíocre. Jean tira proveito das complicações na vida de seus pacientes ao se infiltrar nas profundezas de suas vidas como Diane na tentativa de ajudá-los, porém, durante o ritmo lento da trama, é evidente que a psicoterapeuta está tentando ajudar quem quer que seja. . diferente de si mesmo. . As cenas de sexo poderiam ter sido mais bem exploradas, pois são dirigidas pelo próprio diretor de 50 Shades of Grey, gerando uma expectativa não satisfeita durante a trama. Outro assunto tratado indiretamente na série refere-se ao modelo de casamento que vivemos hoje. É muito claro que todos no programa tendem a ser infiéis, muitas oportunidades são lançadas e o resultado é sempre o mesmo: separação, muitas mentiras e infelicidade. Essa situação nos faz refletir sobre a possibilidade de um casamento aberto para evitar tantas mentiras e enganos. Além disso, a trama se desenvolve lentamente, gerando grandes expectativas que muitas vezes não são superadas e seus conflitos não são resolvidos.
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- O ritmo da trama é deliberadamente lento.
- Como na vida real.
- O psicoterapeuta (Jean) é o eixo em torno do qual gravitam os demais personagens.
- Cada um com seu drama específico e significativo para a proposição do enredo.
- Uma mãe superprotetora (Claire) a ponto de depender da filha depois de ficar viúva.
- Uma menina (Dolly) foi diagnosticada erroneamente com TDAH.
- Obrigando a sociedade a ter uma sexualidade natural e espontânea.
- Um viciado (Alysson).
- Que engana qualquer pessoa que tenta ajudá-la a abandonar o vício.
- Desaparece misteriosamente.
- Possivelmente morto ou hospitalizado por overdose.
- Um advogado de sucesso (Michael).
- Um homem são e elegante.
- Um marido dedicado e amoroso.
- Que percebe que toda sua estabilidade emocional e profissional depende de seu casamento.
- Uma mulher de 30 anos que vive adolescente (Sidney).
- Trabalha como barista e tenta triunfar musicalmente com um grupo de outros perdedores.
- Justifica sua vida medíocre inventando histórias sobre seu pai.
- Vivendo relacionamentos complicados e correndo.
- Longe de compromissos.
- Uma secretária competente (Alexis) que esconde suas fantasias sexuais e sonhos de ser escritora.
- Traficante de drogas supostamente violento (Tom) que se envolve com um de seus clientes que só está realmente interessado nas drogas que guarda em casa.
- Um paciente confuso e deprimido (Sam) ao final de um relacionamento doentio é manipulado por sua terapeuta e sua ex.
- Decide retomar um desfile tradicional.
- Mas sofre uma recaída.
- Outra que também recai é Larin.
- Amiga de Jean e também terapeuta.
- Trocada por uma mulher mais jovem.
- Decide se divorciar e brindar o dinheiro que recebeu durante o divórcio em um apartamento de luxo.
- Mas acaba namorando seu ex.
- Outra personagem aparentemente bem resolvida (a mãe de Jean) tem mais confiança e controle sobre as situações que envolvem a filha.
- Mas não consegue lidar com os conflitos de relacionamento entre elas.
- E.
- Por fim.
- A protagonista.
- Com uma história recorrente de envolvimento pessoal com pacientes e um fantasma que a assombra (Melissa).
- A questão que o último episódio deixa no ar é se desta vez Jean conseguirá evitar que tudo ressurja e destrua sua carreira.
- Quem entre nós não se viu em pelo menos uma das situações acima? Quantas pessoas conhecemos que também podem ser identificadas por comportamentos semelhantes? E tudo acontece lentamente.
- Todos os dias.
- Uma e outra vez.
- Com certeza vou assistir a segunda temporada.
- Sem ansiedade ou grandes expectativas.
- Apenas com a mesma curiosidade que sempre tenho ao observar as interações do comportamento social.
- Suas causas e consequências.
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