Comecei a olhar, mas já estava um pouco decepcionado com tudo. Só tem beleza. A beleza das paisagens, a beleza das roupas, a beleza do texto, a beleza das intrigas, mas só isso, mas tudo está fora de época. Parece que o autor viajou no tempo, cerca de quarenta anos, porque em 1928 havia muito pouco do que é mostrado. Lindos móveis com mais estilo e acabamentos fora de estação, inclusive mesas de vidro com esquadrias de ferro polido. Telefones viva-voz, hospitais limpos e organizados com diagnósticos extremos e rápidos. Vestuários e vestuários em geral com tecidos muito requintados e cores vivas. Até mesmo o comportamento de pessoas totalmente fora do contexto da época. O automóvel é bastante comum, quando na verdade naquela época só os muito ricos o possuíam, muito menos as mulheres que o dirigiam naquela época. E música pop contemporânea e em inglês. O autor levou os hábitos, costumes, música e tecnologia de 1960, e ainda mais recentemente, de 1928. A televisão em cores, o celular e a Internet permaneceram a ser levados até 1928. Poderia se chamar “De volto pro futuro”, de 1928 até 1960.
Dez