Helena (Paolla Oliveira) é uma mulher bonita, independente e constantemente insatisfeita. Em helicópteros e guindastes, imagens aéreas revelam belas imagens de um Rio de Janeiro ensolarado, muitos deles diretamente da varanda da casa do protagonista, localizada em um ponto alto, com uma vista privilegiada da cidade maravilhosa. Apesar dessa elaboração visual, o discurso transmite a persistência da insencantação de Helena, que, após um concerto sobre o tema português, decide aceitar um bom trabalho em Lisboa?em uma área privilegiada, mas ainda triste. Pobre Helena. . . Esta construção confusa é a tônica de Someone Like Me, do começo ao fim. Ao mesmo tempo em que o filme aspira a extrair a identificação de Helena do espectador, as frustrações sempre parecem muito tolas, à maneira dos problemas das pessoas brancas. E não porque o protagonista conseguiu: o dia. . .
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