AdoroCinema por um amor, mil casamentos: as mil faces do acaso

É improvável que um filme de casamento, comédia e romance dê errado e, em geral, a experiência que um amor traz, Mil Casamentos, é como se estivéssemos assistindo a uma mistura de Spell of Time com Mission of Marriage. Combinando um enredo com várias possibilidades e diferentes desenvolvimentos em um dia, dentro de uma festa de casamento, na verdade tem sua parcela de originalidade – e, embora a trama seja bastante simples e a produção seja praticamente limitada a um lugar, o longa de Dean Craig garante um tipo de comédia mais ” funky, que funciona escolhendo um elenco que se adapta aos momentos mais cômicos com os mais dramáticos.

Sam Claflin (Como Eu Era Antes de Você) dá vida ao protagonista Jack. Não sabemos muito sobre o personagem a menos que ele seja irmão de Hayley (Eleanor Tomlinson) e tenha uma paixão sempre declarada por Dina (Olivia Munn). Ele mostra como os personagens se conheceram em Roma e aponta que havia algo no ar, mas graças à “hasard” e à sorte inexplorada, os dois nunca se tornaram um casal. Depois disso, somos transportados para o palco principal: o casamento de Hayley com um italiano, três anos depois.

  • A irmã está feliz.
  • O irmão não sabe que Dina irá ao casamento e.
  • Com os dois personagens.
  • Somos apresentados a uma série de personagens que participam da trama principal: ao dividir uma mesa na festa.
  • Jack.
  • Dina.
  • Bryan (Joel Fry).
  • Amanda (Freida Pinto) e seu namorado.
  • Marc (Jack Farthing).
  • Rebecca (Aisling Bea) e Sidney (Tim Key) se envolvem no palco.
  • De acordo com o narrador misterioso.
  • é um exemplo de como o acaso funciona – afinal.
  • O quanto cada sessão pode mudar todos os eventos desencadeados naquele dia.
  • Um copo cheio de sedativo (destinado a conter Marc.
  • Ex de Hayley) está na fonte de todos os conflitos em Um Amor.
  • Mil Casamentos.

Como já mencionado, a escolha da distribuição é uma das maiores qualidades do longa-metragem, afinal, todos os atores bateram a unha no humor britânico, com piadas exageradas e situações absurdas que conseguem se manter engraçadas especialmente porque se manifestam em um casamento chique na Itália. O diretor, também inglês, ressalta que esse será o tom do filme desde o início, quando o diálogo entre Jack e Dina é interrompido por um amigo do passado do protagonista. Exemplo que vemos em filmes humorísticos: Pode não fazer sentido, mas o humor funciona entre as linhas.

Um Amor, Mil Casamentos é garantido na ideia de brincar com essa gama de possibilidades que podem ou não funcionar, o que a princípio pode parecer inofensivo (tentar conter um antigo entusiasta, por exemplo) se torna uma avalanche de ações e reações que perde o controle depois de um tempo. Só quando Jack acaba sendo vítima do plano de sua irmã as coisas tendem a se mover em uma direção mais espontânea, sem maiores consequências negativas para todos que compartilham a mesa.

Embora os conflitos entre os personagens e o par de Jack e Dina não se desenvolvam mais (mesmo com as boas performances de Claflin e Munn), a relação entre irmão e irmã é muito bem resolvida, o que dá boas-vindas. Dose dramática para o espectador. Os melhores momentos de Um Amor, Mil Casamentos estão nas cenas absurdas, no silêncio constrangedor entre uma piada e outra e na simples abordagem do filme no aqui e agora, independentemente do passado ou do futuro. No caso dessa comédia de casamento, divirta-se.

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