AdoroCinema por ataque ao Banco Central: ataque mal planejado

O mundo do crime é sedutor, pelo menos nas telas de cinema. De Scarface ao bandido da luz vermelha, vários criminosos tomaram o coração de cinéfilos ao redor do mundo. O assalto ao Banco Central baseia-se nesse fetiche por trazer uma história baseada em fatos reais e chocantes: a construção de um elaborado túnel sob o Banco Central de Fortaleza, sem ser notado O resultado foi o maior assalto a um banco do século XXI, onde cerca de 165 milhões de reais evaporaram sem deixar rastros. voltar ao cinema, se tivesse sido bem desenvolvido.

O início, com a escolha dos membros do grupo que conduzirão o assalto, é até um prazer, há jogos divertidos entre eles, especialmente Tatu e Doutor, e as dificuldades naturais da empresa, que se mostram paralelamente ao espanto da polícia. diante do que aconteceu, eles geram boas cenas. No entanto, o excesso de estereótipos, a presença de metáforas óbvias?Os estratos de assalto gostam de xadrez, por exemplo?e várias linhas de efeito, artificiais e sempre com uma piada boba integrada, gradualmente minam o filme Até que, finalmente, ocorre agressão. Então ele parte para sempre.

  • É a partir do segundo semestre que o cenário tem suas maiores falhas.
  • Seja no destino de cada personagem ou na resolução das ações judiciais.
  • Há uma simplificação brutal para facilitar a narrativa.
  • Mesmo que a boa condução do plano seja omitida.
  • Até então.
  • é como se todo o cuidado demonstrado na época não importasse mais.
  • Já que o trabalho era feito.
  • Do lado das pessoas envolvidas.
  • Isso poderia acontecer mesmo.
  • Pela falta de preparo de cada um.
  • Mas não pelo cenário.
  • As pistas restantes são tão óbvias e algumas reações tão insignificantes que revertem qualquer tentativa de complexidade.
  • Tornando o filme simplesmente banal.

Outra decepção é o elenco. Formado principalmente por atores que se destacaram em papéis cinematográficos, é enquadrado em estereótipos que impedem a demonstração do talento de todos, como Milhem Cortaz, que faz de Baro um chefe poderoso, sempre bem alinhado e intimidador, ou Hermila Guedes, reduzida. para o papel de mulher atraente e não confiável. O único que realmente consegue construir um personagem é Vincius de Oliveira, com muito o melhor do filme. Seu religioso com tons afetados surpreende e gera boas cenas, como quando se pergunta o que fazer. com sua parte de dinheiro.

Assalto ao Banco Central é um filme irregular, com poucas reflexões e cenas mal resolvidas, por outro lado, traz uma história interessante que, em mãos mais talentosas, poderia fazer um grande filme, carecia de um capricho maior para desenvolvê-lo. Tanto em relação ao roteiro quanto à encenação, a cena da luta entre Barão e Mineiro (Eriberto Leo) é emblemática: é tão falso que nem é possível ver um batendo no outro, pela montagem. vai para o filme como um todo, para a dificuldade de convencer contra tal artifício.

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