Numa época em que todos os estúdios sonham em ter uma bela marca na mão, uma LEGO Adventure nasceu para mudar o jogo, afinal, em vez de um personagem, um conceito foi explorado, o do popular jogo de peças pequenas através do qual era possível construir absolutamente tudo e, até onde conhecemos o mundo, havia o desafio de criar uma história nesse contexto. A solução para este deserto narrativo veio do espírito criativo da dupla Phil Lord e Christopher Miller, que deram o tom que se tornaria a marca registrada da franquia: sarcasmo, misturado com inúmeras citações à cultura pop.
Diante disso, é óbvio que A LEGO 2 Adventure não é exceção a esta proposta, apenas quatro filmes depois – não vamos esquecer LEGO Batman e LEGO Ninjago – a fórmula se esgota. A estética que envolve os movimentos dos personagens, fiel ao próprio brinquedo, não é mais nova e a boa ideia da troca entre o mundo real e a imaginação construída na LEGO perdeu seu frescor, também pela insistência em um viés moralista, na convivência entre irmãos. tom crítico humorístico, que lida habilmente com a inconsistência intencional deste ser também um ícone da cultura pop, ou seja, o mesmo produto que a sátira faz, isso, mais uma vez, faz parte do combo elaborado por Lord
- Agora dirigido por Mike Mitchell (Shrek Forever e Trolls).
- A LEGO 2 Adventure começa relembrando o resultado do antecessor de construir uma narrativa interconectada.
- O salto de cinco anos entre os dois filmes é confortável quando o humor muda radicalmente.
- Assumindo o tom da distopia futurista que serve jogos visuais com Planeta dos Macacos e.
- Acima de tudo.
- Mad Max: Fury Road.
- No entanto.
- Tal proposta não dura muito: o súbito aparecimento de inimigos.
- Sempre com armas fofas – uma contradição típica da franquia: ele rapidamente evolui o filme para uma aventura espacial.
- Contando com a transição constante (e exaustiva) entre animação e live action.
Por mais que os personagens e elementos do primeiro filme mudem, essa sequência carece de criatividade na construção da narrativa. Ele até aparece em alguns momentos, nas piadas rápidas que são tão boas para encontros ou piadas visuais, mas só nisso. Não por acaso, vários dos atores coadjuvantes que brilharam no filme original aqui parecem opacos e até mesmo sem função – a exceção é para Batman, com seu delicioso ego inflado – e a notícia parece preguiçosa, mais no sentido do termo. para vender outro modo de bonecas ou mesmo brincar com a história cinematográfica de sua maior estrela, Chris Pratt. Soma-se a isso a má qualidade das novas canções apresentadas, algumas até interessantes nas letras, mas com pouca inspiração na melodia, mesmo considerando que tal proposta é intencional, no sentido de morder a indústria musical. música e seu incansável rascunho Canções.
A grande verdade é que, em seu quarto filme, os filmes lego precisam de uma reinvenção para seguir em frente, tanto quanto a fórmula clássica ainda traz momentos divertidos, como Marvel’s The Brief Quote, Complacência com a Liga da Justiça e o próprio Batman, especialmente na boa canção “Gotham City Guys”, todo o resto parece burocrático e repetitivo. Ele está sempre se divertindo, mas de perto.
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