Escolher uma nova versão de um conto literário clássico, Joo e Maria, poderia ser um pontapé para a amplitude da fama dessa narrativa, todo mundo conhece a história, mas em Maria e Joo um investimento que é muito bem justificado desde o início. Não se limita a uma simples mudança de título. Ao dar espaço a Maria, mesmo com poderes sobrenaturais, o filme entra em uma atmosfera ainda mais escura do que sempre foi encontrado na casa da bruxa que atrai crianças para casa para fazer uma refeição.
O diretor Oz Perkins (filho de Anthony Perkins) revitaliza a história dando lugar à personagem de Sophia Lillis de uma maneira inesperada, mas não menos orgânica, da qual surge a necessidade de viajar pela floresta escura com seu irmão, para viúvos. A mãe exige de Maria responsabilidades precoces e extremamente desconfortáveis (como trabalhar na casa de um homem mais velho que a vê sozinha como um brinquedo sexual). Há poucas cenas que demonstram a dificuldade enfrentada por uma garota que procura se conhecer melhor do que qualquer outra. , mas tudo está bem delineado para destacar as possíveis ramificações da jornada do protagonista.
- Para garantir a atmosfera de tensão e mistério.
- Que quase nunca sai da tela.
- Perkins conta com o notável trabalho do cineasta Galo Olivares.
- Não que o roteiro não seja bom o suficiente.
- Mas o que mais se destaca em Maria e Joo é precisamente o olhar impecável.
- Ambientes de cor fria.
- Seja na casa ou na floresta.
- E as formas triangulares ao redor do lugar escuro são combinadas com diferentes planos.
- Incluindo o uso de uma câmera grande angular e fotos subjetivas que reforçam as descobertas de Maria sobre a senhora que te recebe é seu irmão.
Curiosamente, os elementos mais fantásticos do filme estão na continuação da história, Maria e Joo gradualmente introduzem a informação ao espectador, embora nada seja tão abrupto, o olhar é sempre o do protagonista, o que facilita a imersão porque seguimos a narração gira ao mesmo tempo que Maria. Assim, com a magia e os horizontes proporcionados por Holda (Alice Krige), a menina finalmente conhece o sentimento de pertencimento.
Esse sentimento e a implantação que ele causa é o verdadeiro ponto de virada na funcionalidade. Afinal, para se tornar um indivíduo mentalmente e fisicamente livre, é necessário tomar medidas que, embora não sejam fáceis, possam ser essenciais para evoluir. Maria e João pergunta sobre o papel das mulheres na sociedade e os contrastes que existem entre irmãos e irmãs que se amam (uma se conecta às árvores e a outra que celebra sua queda com o machado) na forma de uma fábula, contada na primeira pessoa e com uma identidade visual requintada para acompanhar.