Antes de embarcar em uma análise mais detalhada do filme, devemos comentar sobre a tentativa de vender a obra como algo que não é, especialmente no Brasil. Em busca de vingança, foi o título escolhido para lançar o longa-metragem no país. Não estar mais longe da essência do trabalho e da intenção dos diretores. As consequências (no original) podem ser traduzidas livremente como “consequência” ou “resultado”. É claro que a tentativa de jogar “vingança” no Título aumenta a imagem de Arnold Schwarzenegger e transmite a ideia de que esta é outra ação estrelada pela estrela.
Quem espera por um filme de ação louco com o ator Commando to Kill certamente ficará desapontado, porque está longe da realidade. Estamos diante de um pai que perde sua família e continua a buscar respostas, desculpas, não vingança.
- Na trama.
- Schwarzenegger interpreta Roman.
- Um trabalhador dedicado que luta diariamente em edifícios para dar à família uma vida honesta.
- No final do ano.
- Ele vai ao aeroporto buscar a esposa.
- Que chega em uma viagem com a filha do casal.
- Que está grávida.
- Ao procurar informações de voo.
- Ela foi informada de que a aeronave havia se envolvido em um acidente e que praticamente não havia sobreviventes.
Em outra frente, o filme segue a história do controlador de voo Jake (Scoot McNairy), que estava na torre do aeroporto controlando o tráfego aéreo no momento do acidente. Com sua esposa (Maggie Grace) e seu filho, ele luta para começar sua vida. novamente, mas luta para lidar com o que aconteceu.
Obviamente as histórias estão totalmente ligadas e tendem a ser encontradas, a premissa é até interessante, principalmente durante a história, em busca de vingança, porém, tem sérios problemas de execução, especialmente quando se trata de elenco, até Schwarzenegger tenta, mas não. Eu não tenho o peso dramático para viver tal personagem, muito quieto, muito no limite. McNairy faz um pouco melhor, mas não muito.
Produzido pelo culto Darren Aronofsky, o filme surge de uma ideia interessante, mas parece não saber para onde ir. A presença do diretor de produção Cisne Negro e Mãe !, isso pode indicar uma tendência para o imprevisível, mas este não é o caso.
Javier Gullon, responsável pelo roteiro de O Homem Duplicado, é o roteirista de Aftermath, que cria um ponto de partida interessante, mas não convence no desenvolvimento e tenta mudanças finais, nem a gestão de Elliott Lester ajuda. com problemas de ritmo.
Longe de ser tão profundo quanto eu gostaria, o filme tem uma boa cinematografia de Pieter Vermeer, que mantém um tom cinzento e frio que corresponde bem ao que vemos no palco.
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