AdoroCinema para Anna: Perigo tem nome: liberdade a todo custo

Mesmo com várias personagens femininas em seu currículo cinematográfico, Luc Besson ainda parece longe de terminar seu processo criativo que transcende a objeção sexual dentro de um gênero predominantemente masculino. Desde nikita, a diretora francesa encontrou na ação uma forma de dar espaço às mulheres com a mesma naturalidade Tão poderosa, desmistificando que a figura feminina deve desempenhar apenas um papel específico nesses casos: o da mulher fatal, com o fascínio pelo corpo acima do desempenho da mente. Com isso, seu público-alvo tem uma mistura de homens e mulheres, pois em seus filmes há um equilíbrio na dose de violência com a clara admiração de Besson pelo feminino. E, em Anna – Perigo tem um nome, tal dose é o que torna a história bem articulada.

Com um certo “de volta ao básico”, há bons toques da Nikita neste filme. Embora não tão complexa quanto a personagem interpretada por Anne Parillaud, a protagonista Anna (Sasha Luss) ganha camadas interessantes através da edição, que começa com breves passagens que vêm e voltam no tempo, mas acaba sendo o elemento principal da história, é através do deslocamento temporal que o espectador encontra o protagonista, não com cenas lineares que apresentam seu passado desde o início para uma compreensão completa. sua rotina como agente da KGB e todos os inconvenientes que ele passa são misturados com seu traje de modelo internacional. As intenções e aflições de Anna são descritas sem apelo sexual (há apenas uma cena que expressa o abuso que sofreu em uma era antes da espionagem), dando lugar a uma forte percepção de como sua mente sempre parece focada em seu propósito principal – no caso, sua liberdade.

  • Besson prioriza o lado racional de seu protagonista.
  • Ao mesmo tempo em que a KGB (e outras organizações) tratam Anna como um instrumento que os levará a grandes pontos fortes profissionais.
  • A diretora entrega no palco de sua paternidade a forte necessidade de provar independência pela primeira vez.
  • Absorvendo a morte prematura de seus pais.
  • A solidão que ela seguiu e seus vários trabalhos.
  • Da Marinha à espionagem.
  • O filme descreve o crescente senso de claustrofobia da protagonista.
  • Mesmo que não vejamos sua prisão é psicológica e.
  • Sabendo que ela existe com seu estilo de vida.
  • Anna estrutura um objetivo bem definido por sua inteligência e mente.
  • Especialmente para aceitar novos atalhos que podem ajudá-la a ganhar autonomia.

Em Anna – Danger tem um nome, o protagonista vê não apenas a figura masculina como uma porta de entrada para o prazer, mas também o sucesso, e sempre que as incertezas de personagens como Alex (Luke Evans) e Lenny (Cillian Murphy) aparecem, elas são refletidas. Segurança de Anna. Mas toda a força e concentração não faz dela a mulher mais inabalável do world. As o filme em si já insere a boneca Matriosca (ou a boneca russa), tal exemplo é perfeito para explicar a profundidade emocional de Anna, que se sobrepõe mais do que é. Ela parece à primeira vista sem deixar de lado sua feminilidade, a atriz Sasha Luss mistura muito bem as características que tornam sua personagem tão forte com momentos de dúvida e desânimo, mesmo que ela não mostre fraqueza. Olga (Helen Mirren, super), mantém a engenhosidade do roteiro porque é, da maneira mais pura e mais simples, um filme espião.

A referida montagem, já mencionada, impressiona quando ele passa a espreitar a Anna real por trás da modelo, espionando e órfã no primeiro ato, mas nos demais passa a “brincar” exageradamente com a possibilidade de inserir uma reviravolta na trama seguida de outra . É claro que, em um filme desse tipo, a inserção de tal artifício é necessária para que o espectador se surpreenda; e em Anna – Perigo Tem Nome isso acontece, mas não sem antes colocar a própria edição como forma de enfraquecer um pouco sua história. Por outro lado, sequências de ação não faltam e são bem dirigidas e coreografadas – especialmente na primeira KGB de Anna. missão dentro de um restaurante em plena luz do dia. Para os fãs de ação, filmes como Atomic e John Wick (que são bem conhecidos por suas cenas de combate corpo a corpo perfeitas) com certeza passarão por suas mentes.

Não se limitando ao mundo sombrio dos espiões, Anna – Perigo Tem Nome também retrata o mundo da moda com bons alfinetes. O “falso trabalho” do protagonista o faz abrir os olhos para a importância de ter domínio sobre o próprio corpo e não aceitar ordens para fazê-lo. Não parece apropriado. Contra a machista, Anna, as incontáveis fotos que ela deve tirar para trabalhar para a vergonha de um fotógrafo insensível, exala firmeza e feminilidade em si mesma.

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