AdoroCinema for Paradise Lost: Últimos românticos

Sem lançar nenhum filme de ‘Pa’, Monique Gardenberg retorna com um trabalho cuidadoso que mistura reflexões sobre o passado e a comunidade explorada em suas principais características e o notório talento na vanguarda das apresentações musicais. Diretor de espetáculos e DVDs de nomes como Caetano Veloso, Marina Lima, Roberto Carlos e Ana Carolina, o cineasta conta uma ou mais histórias cujo núcleo é uma boate dirigida por um personagem que ninguém mais vive, nada menos que Erasmo Carlos, Tremendo.

Como o cinema chique apresentado aqui Monique, o espaço chamado Paraso Perdido não parece ter semelhanças fáceis de encontrar no mundo real, as pessoas povoam diferentes gerações de um clã sentimental, unidos contra a homofobia, violência doméstica e racismo. de perdão, seguidores de diálogo e protagonistas de programas diários que têm a música como repertório, que só as tias assumem que gostavam, perfeitas para destruir o bom humor de qualquer karaokê.

  • Uma grande família.
  • Que o espectador aborda através da experiência de Odair (Lee Taylor).
  • Policial civil.
  • Você é convidado por Teylor (Seu Jorge) para o seu show e entrar no?Hidromassagem? Nunca mais saia.
  • Observador e atencioso.
  • Montar um quebra-cabeça que acaba se apresentando como uma das peças mais importantes.
  • Um homem que não sorri.
  • Odair compartilha seu papel com o otimismo jovial de ‘M’ (um jaloo carismático.
  • Grande revelação).
  • O mais novo dos artistas.
  • Que sobe ao palco vestido.
  • Mas todos os dias se comporta como um menino gay.
  • O que desestabiliza um admirador desconfortável com o que ele quer.

É interessante notar a pluralidade de (infelizmente) males comuns em casa e na rua que o filme consegue resolver borrando as fronteiras entre o público e o privado pela paixão dos herdeiros de José (Erasmo Carlos). por causa dos temas, que vão desde a violência policial até a montagem de um trisal, Monique sempre consegue costurar tudo em torno da maternidade. “Todo homem precisa de uma mãe”, canta Zeca Veloso no hit “Todo Homem”, e sem as ações de Nedia. (Malu Galli) e Eva (Hermila Guedes) na verdade, não haveria nada a dizer.

Praticamente um time dos sonhos do cinema brasileiro contemporâneo, o elenco está sintonizado no palco e no chão, entregando o máximo mesmo nas sequências mais curtas: Marjorie Estiano reforça o título excepcional da temporada nacional. Aquele que tinha tudo para ser o cume. A performance comovente de Galli é decepcionante, no entanto, além de ser perturbada pela montagem de uma cena de sexo em potencial. Outro ponto baixo, mesmo consumível, é a seção dedicada ao cotidiano dos personagens, em seu trabalho não tão extraordinário Fiel em seus sentimentos incontroláveis, aqueles seres que brilham à noite – sensualmente fotografados por Pedro Farkas – não precisavam de tal esforço de humanização, nem o público pediu uma verificação da realidade sobre o grau de vermelho do equilíbrio da empresa para que todos tivessem que trabalhar em uma jornada dupla.

Assinada por Zeca Baleiro, a trilha sonora é uma delícia e, seguindo a tradição de musicais legítimos, gênero infelizmente desprezado por bandas locais, as canções contam parte da história, seja para seguir em frente ou apenas para ilustrar uma passagem, mas continua relevante e também serve essa coleção de canções românticas esquecidas dentro do enorme pacote empoeirado rotulado “Hortera”. cuja importância se destaca pela equivalência com equivalentes internacionais (Carly Simon) e hoje (Johnny Hooker). Um dos momentos musicais mais bonitos do nosso cinema recente é, sem dúvida, Erasmo que sobe ao palco para cantar “120 . . . 150 . . . 200 km por hora “, sua associação com Roberto.

Diferentes tipos de linguagem – corpo, musical, sinais aprendidos ou não aprendidos com Xuxa, português, inglês – são usados na expressão de várias formas de amor e imperativo – Esqueça a vida lá – a abertura do Parase Perdido é como um chamado ao renascimento, seguindo os preceitos extremamente afetuosos (e apenas para isso finalmente escondido e violento, mas violência em nome da sobrevivência e defesa dos mais fracos) do grupo artístico de José por outro lado, a complexa árvore genealógica novelística é a que menos precisa ser organizada na memória do espectador.

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