Sequência de uma franquia milionária, estreia de uma famosa série de televisão, Missão Impossível – Protocolo Fantasma chega aos cinemas do mundo com a novidade de ter uma legenda e realizar o ritual de ter um novo diretor O que é importante sobre isso?São dois pedidos do ator e produtor Tom Cruise, que não queria um número “4” no projeto, mas a escolha de um novo “piloto” fez a diferença, especialmente para os mais exigentes.
As referências de Brad Bird não são nada ruins, embora ele nunca tenha dirigido um filme com atores reais, no mundo da animação seu primeiro longa-metragem O Gigante de Ferro (1999) não teve sucesso, mas os dois seguintes, já na Pixar, receberam inúmeras indicações. e prêmios, como o Oscar de Melhor Animação por Les Indestrutíveis (2004) e Ratatouille (2007).
- O filme começa agora com uma cena de bom impacto visual.
- Estrelada por Josh Holloway (série Lost) e a jovem expositora Léa Seydoux (Robin Hood).
- A abertura decorada pela peça antológica criada por Lalo Schifrin no passado e agora revisada pelo famoso DJ Tiesto.
- Refere-se à série que mostra cenas futuras da trama.
- Característica de algumas produções televisivas.
Este começo rápido mostra claramente que é um filme de ação e vouchers, mas quando o “meca” queima, o espectador mais atento começa a sentir um cheiro diferente e não pólvora. Ao som de Dean Martin (parceiro de Jerry Lewis e membro do tradicional Rat Pack), o agente Ethan Hunt (Cruise) escapa da prisão em uma sequência surreal e a mensagem desta produção é dada: o viés do humor.
No passado, os agentes do FMI eram “desativados” (razão da legenda) devido a um ataque terrorista no Kremlim (qualquer semelhança com o WTC 2001 não é coincidência). Hunt está pronto para mostrar que tudo é uma grande conspiração, que visa desestabilizar a paz entre as duas potências: a Rússia e os Estados Unidos. Velho, não é? Mas ele sempre cede.
Apesar de um “drie” desnecessário com os personagens de Jeremy Renner e Paula Patton, a aventura tem bom ritmo, cenas deslumbrantes e imagens gigantes de excelente qualidade (25 minutos de IMAX) garantem o espetáculo visual. Ele tem de tudo, desde perseguições básicas de carro até o tradicional Cruzeiro correndo (sempre) e até mesmo uma surra entre duas mulheres. Na verdade, os lutadores de MMA precisam saber o segredo para suportar tanto a limpeza quanto a pé.
A reversão só ocorre quando o jogo excessivo neutraliza o envolvimento do espectador no suspense, como aconteceu em uma das sequências do edifício mais alto do mundo, projetado para causar agonia, ele queria zombar dele. Outro sinal de alerta é o comediante Simon Pegg, que brilha mais. do que outros no palco.
Ainda assim, deixando de lado a comercialização exagerada e o exagero de muitas cenas, não será difícil se divertir com as inúmeras situações de perigo e tensão que aumentam à medida que o palco avança (cheio de licenças). Afinal, sem o apoio da Organização e no melhor estilo “exército individual” (com três ajudantes), o herói passa por várias “fases”, como em um videogame, para derrotar um inimigo com o nome evocativo de Cobalt. Parece um jogo. E é. Só nos filmes.
Leia a entrevista com o diretor e produtor clicando em Entrevista – Missão: Impossível: Protocolo Fantasma.