A crítica do AdoroCinema for Relief, uma menina !: look masculino

Pelo título, podemos ver claramente a intenção de Relief, Virei uma Menina !: Como ela busca identificação popular, ao mesmo tempo abre o pânico em torno de como é ser mulher, é até compreensível – e parcialmente atenuante – que este é o ponto de vista de uma adolescente nerd quando de repente ela descobre que ele ou ela está em um corpo do sexo oposto , se essa ideia básica serviu como um caminho de aprendizagem em comparação com a diferente. Não é isso que está acontecendo.

O grande problema deste longa-metragem é o tom dado a ele por seu roteirista, Paulo Cursino, se a escolha de um visual masculino é até óbvia a partir do contexto da história, quando um adolescente se torna a garota mais popular da história. A escola, depois de concorrer a uma estrela cadente, não justifica a presença de diversos diálogos e situações que reduzem as mulheres ao estigma da beleza sobre a inteligência ou mesmo a incapacidade de fazer qualquer outra coisa além de ir ao shopping ou à festa. entender e reproduzir o universo feminino, a fim de promover uma transição entre estereótipo e vida real que ajudaria tanto o filme em termos do desenvolvimento do personagem principal. Uma olhada na grande Off Series, dirigida por Olivia Wilde e roteirizada apenas por mulheres, seria bom.

  • Diante de um problema tão conceitual.
  • O filme explora o humor baixo com inúmeras piadas bobas e sexualizadas que exalam o machismo intrínseco dos personagens.
  • Disfarçados por sua ingenuidade ou mesmo seu carisma.
  • Ao qual se acrescenta o tom exagerado adotado por Victor Lamoglia em O Adolescente.
  • A trilha sonora esquizofrênica de Jelio e até mesmo a trilha sonora esquizofrênica de Zé Ricardo.
  • Que alterna abruptamente os mais variados (e contrastantes) tons melódicos.
  • Sem qualquer transição.
  • Como seu título.
  • Socorro.
  • Eu me tornei uma criança!Ele quer ser urgente no que apresenta.
  • Listando clichês na tentativa de pintar um quadro mais amplo da punição que um homem vive momentaneamente no corpo de uma mulher.
  • É simples.

Felizmente, depois de um preâmbulo desastroso vem o incentivo que é Thati Lopes, talentosa, a atriz se destaca quando abraça gestos tipicamente masculinos e gradualmente migra para uma variação mais feminina, é ela quem consegue aliviar os muitos problemas que existem entre as linhas. , navegando habilmente entre os interesses dos dois sexos. Sempre em relação ao elenco, vale ressaltar a boa presença de Leo Bahia, embora seu personagem não saia do estereótipo do adolescente gordinho com problemas de sociabilidade na escola. -um caso claro em que o ator é melhor que o roteiro. Lippy Adler, por outro lado, permanece ligado ao mesmo personagem de A Última Virgem, não por acaso com o mesmo tema.

Seguindo o modelo de comédia popular assinado por Roberto Santucci – não por acaso, diretor artístico desta produção -, Socorro, Virei uma Menina!Ele mergulha nos ícones da comédia adolescente com hormônios na pele para pegar o tema banal da troca de corpos. tantas vezes visto no cinema – mesmo no Brasil, ver Se Eu Fosse Voc. Histriônico por natureza, o filme ainda tem (poucas) boas ideias sobre a mentalidade masculina versus o universo feminino – sobre roupas, por exemplo – mas nunca escapa dessa rancididade intrínseca por não olhar para eles tão facilmente. Diante disso, há pouco mais do que Thati Lopes para comemorar.

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