Precisamos dar uma olhada mais de perto em Adam McKay. Com uma longa carreira na comédia, ele se reinventou adotando uma proposta corajosa: desvendar a complexa crise imobiliária que atingiu a economia americana em 2007, no franco e na grande aposta. Para evitar – ou adoçar – o didáticoismo, McKay brincou (e ousou) explorando inúmeras citações sobre a cultura pop, a fim de aproximar o espectador do conteúdo apresentado. Sempre em tom crítico e sarcástico, ainda trazia dinamismo e ritmo à história. Três anos depois, McKay retorna com a mesma proposta, enfrentando um cenário ainda mais espinhoso: a política. Para isso, ele incorpora sua análise na figura do ex-vice-presidente Dick Cheney, a sombra todo-poderosa sob o duplo governo de George W. Bush. Sem nunca esconder sua posição na frente do “vencedor”, McKay – que também assina o roteiro – vai além da relação simples . . .
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